MUNDO
Os locais, os povos e as organizações que compõe o mundo do Silver R.I.N.G.. Aqui você encontrará informações sobre locais exóticos do mundo, como Shamballa, e os fatos sobre organizações como a S.W.O.R.D.. Alguns dos locais, povos e organizações listados aqui podem requerer mais espaço devido `a importância ou, simplesmente, `a quantidade de informações. Neste caso, a entrada conterá, além da história, um link para uma página dedicada exclusivamente aquele local, povo ou organização.
Zaridianos
Os zaridianos, assim como os humanos, são
oriundos da Terra. Este fato, só foi confirmado após o ataque
de Zorn `a Terra, em 1978. Porém,
já havia suspeitas muito antes disso. Quando Zamora
se revelou uma alienígena, em 1939, muitos cientistas ficaram intrigados
com a similaridade física dela com os humanos. A certeza de que havia
algo de estranho veio com o nascimento de Alexander, filho de Valiant
e Zamora. Por muitos anos, se pesquisou a possível ligação
entre os zaridianos e os humanos, mas foi só com o aprimoramento das
técnicas de DNA recombinante e o depoimento de Kaiua
que a verdade veio `a tona e se descobriu que os zaridianos eram descendentes
do Homo neanderthalensis.
Os antepassados dos zaridianos foram levados
da Terra para o planeta que viria a ser chamado Zaridia
(Wo 9156; G5 V; 38.4615 pc; +6.763 pc; +15.315 pc; -34.627 pc; 0.92897; LTT
1986) pelos voi, uma raça alienígena
comumente associada com os notórios Gray
que aparecem em relatos de abduções e contatos imediatos. Os
voi usaram os zaridianos com servos e cobaias. Aparentemente, essa não
havia sido a primeira vez que os voi tinham feito isso, já que havia
registros em Zaridia sobre uma raça reptilóide, os sarkar, que
ocupara a mesma posição dos zaridianos milhares de anos antes.
Três mil anos atrás, os zaridianos
acordaram e não encontraram os voi. Todos tinham desaparecido. Segundo
os registros da época, o número de voi não era grande,
aproximadamente dois mil. Mesmo assim, o desaparecimento súbito da
raca inteira é um mistério que perdura até hoje, tendo
se transformado em histórias usadas por pais para forçar a obediência
das crianças, similar as histórias de bicho-papão na
Terra.
Quando os zaridianos começaram a explorar
os sistemas estelares vizinhos, eles encontraram colônias construídas
pelos voi, mas habitadas por subespécies criadas a partir da manipulação
genética do estoque zaridiano. Com exceção de duas, os
kanns e os durgai, que resistiram ou fugiram, todas as outras subespécies
foram assimiladas ou destruídas.
Zaridiano Típico
INT |
3
|
CON |
4
|
TECH |
4
|
MOVE |
3
|
WILL |
3
|
STR |
4
|
REF |
3
|
Run |
6
|
PRE |
3
|
BODY |
4
|
DEX |
3
|
Sprint |
9
|
Stun |
20
|
Rec |
8
|
Res |
9
|
SD |
8
|
Hits |
20
|
End |
40
|
Luck |
6
|
ED |
8
|
Complicações: Outsider (Freq, Strong, Major) [10]
Línguas: Zaridian 4
Variantes:
Kanns: +2 Int; +1 Tech; -1 Physical; Knack (Science);
Language: Kann 4
Durgai: +1 Will; +1 Body; -1 Tech; Language:
Durgai 4
Descrição: Zaridianos são extremamente parecidos
com os humanos. Eles tendem a ser um pouco mais musculares, possuem mandíbulas
mais pronunciadas, bem como uma testa levemente mais proeminente. Em média
têm de de 5 a 10 centímetros a menos de estatura, mas 5 a 10
quilos a mais em peso. Os kanns possuem, praticamente, a mesma constituição
física dos humanos. Os durgai são similares zaridianos, só
que têm a pele bem branca e cabelos bem claros.
Kanns & Durgai
Quando so voi levaram os ancestrais dos zaridianos
para seu novo lar, eles não levaram todos. Alguns grupos foram levados
para mundos diferentes, onde os voi fez com que seu desenvolvimento tomasse
outro rumo. Através de manipulação genética e
psicológica, os voi criaram diversas subespécies dos zaridianos.
Entre elas se encontravam os cientistas-filósofos kanns e os beligerantes
durgai.
Os kanns foram criados para serem pesquisadores
natos. Os voi pareciam querer assistentes perfeitos e, com esse intuito, criaram
os kanns. Quando so voi desapareceram, os kanns já estavam familiarizados
com toda a tecnologia voi e não tiveram problemas em se manter. Quando
os zaridianos chegaram no planeta kann, estes já possui um nível
tecnológico superior. Os zaridianos até tentaram assimilar os
kanns na força, mas mecanismos como o escudo planetário e os
canhões de plasma orbitais os conveceram que era melhor deixá-los
em paz. Hoje, os kanns continuam suas pesquisas, muitas vezes com o auxílio
de cobaias humanas.
Os durgai parecem ter sido criados com o propósito,
pelo menos inicialmente, de se gerar uma raça guerreira. Aparentemente,
os voi mudaram de idéia e permitiram que os durgai se diversificassem
um pouco, embora o caráter marcial desta subespécie tenha sido
mantido. Os durgai sofreram bastante com o desaparecimento dos voi, passando
por uma época de caos. Eles acabaram se recuperando e, quando os zaridianos
chegaram ao seu planeta, eles já se encontravam num nível tecnológico
similar ao da Terra na segunda metade do século XX. Os zaridianos já
haviam subjugado várias subespécies enão consideravam
os durgai ameaças. Eles pagaram caro por subestimarem os durgai. Fingindo
possuir um código de honra milenar os durgai conseguiram enganar os
zaridianos e tomar a sua nave. Eles atrairam outra nave zaridiana e a atacaram.
O capitão zaridiano percebendo sua derrota, resolveu tornar a vitória
durgai peirrica e lançou suas bombas nucleares no indefeso planeta
durgai. Enlouquecidos, os guerreiros destruiram a nave zaridiana e nuca mais
se soube deles.
BuMA (pronunciado BU-mah, e não BAM-mah)
O Bureau of Metahuman Affairs
é a agência governamental americana responsável pela administração
e coordenação dos recursos paranormais dos Estados Unidos, incluindo
agentes e instituições. As origens do BuMa se encontram na famosa
Seção W (de weird) do FBI. Esta seção foi
criada por J. Edgar Hoover em 1930, logo após a aparição
de Valiant. Hoover queria estar bem informado sobre estes novos "jogadores"
no campo. Nos dez anos seguintes, a Seção W cresceu consideravelmente.
Seu arquivo sobre paranormais e suas atividades era, no governo, um dos mais
completos.
Foi por isso que, em 1940, com a guerra na Europa
aumentando de proporção, Roosevelt ordenou que a Seção
W trabalhasse em conjunto com o Departamento de Defesa. Quando os Estados
Unidos se juntaram aos Aliados, em 1941, a Seção W foi absorvida
pelo Departamento de Defesa sendo renomeada STU (Special Tactics Unit).
Era essa unidade que servia de elo de ligação entre os Aliados
e o supergrupo Aliança. Depois da guerra, devido `a influência
de Eisenhower, a STU foi expandida e se tornou uma agência governamental
completa chamada NAPA (National Agency on Paranormal Resources). As
atribuições da NAPA incluiam pesquisa, registro, investigação
e combate `a ameaças paranormais. Como boa parte dos integrantes da
NAPA era de ex-agentes do FBI, a agência mantinha estreitas relações
com o último e partilhava da agenda de Hoover. A NAPA participou ativamente
da campanha do Senador McCarthy e do HUAC (House Unamerican Activities
Committee), que levou ao inquérito de vários paranormais
e foi indiretamente responsável pelo exílio voluntário
de Valiant. O Sussurrador (The Whisperer), um dos paranormais indiciados
criminalmente pela NAPA, jurou vingança. Ele se infiltrou na agência
e, em 1958, expôs a corrupção e agenda secreta da organização.
O governo dissolveu a NAPA. Após dois anos de investigações,
indiciamentos e condenações, o governo decidiu criar uma nova
agência, totalmente reestruturada. Para evitar os problemas anteriores,
a nova agência contaria com agentes treinados em uma academia própria.
A nova agência foi denominada Bureau of Metahuman Affairs (BuMA).
Os agentes do BuMA eram informalmente chamados de boomers, mas, devido
ao estigma da NAPA, outros agentes federais se referem a eles como bummers.
Discretamente, é claro.
É o BuMA que julga as requisições
de agentes paranormais das outras agências e as concede ou não.
Oficialmente, nenhuma agência ou órgão governamental americano
pode ter agentes paranormais que não estejam cadastrados e tenham sido
designados pelo Bureau. Essa atribuição do BuMA foi criada
para centralizar as atividades paranormais governamentais e facilitar a sua
supervisão, impedindo assim que a situação que ocorrera
com a NAPA, na qual praticamente todas as agências governamentais possuiam
alguma espécia de divisão metahumana, se repetisse. Há
rumores, no entanto, de que a CIA, bem como outros órgãos de
inteligência, ainda mantém o seu próprio esquadrão
paranormal.
Além dos vários paranormais cadastrados,
o BuMA também é responsável pelos dois times de paranormais
governamentais: Strikeforce Alpha e Phoenix Force (este último
não é de conhecimento público, sendo uma unidade black
ops). O Bureau também funciona como centro de cruzamento
de informações com diversos órgãos nacionais e
internacionais.
A sede administrativa do BuMA é em Washington,
DC. É de lá que Amelia Wu-Cranston, a nova diretora do BuMA,
comanda as atividades da agência. A prerrogativa de Amelia no momento
é investigar a suspeita dos metahumanos clandestinos da CIA. Ela também
é defensora da Lei Manning, que propõe o registro obrigatório
de habilidades paranormais. A academia do Bureau fica em Amherst, Massachusetts.
Cycore
Logo depois do final do ataque de
Zorn, cinco brilhantes engenheiros cibernéticos juntaram esforços
e recursos, e se concentraram em desvendar os equipamentos cibernéticos
alienígenas. Em alguns anos eles haviam fundado a Cybercore Technologies,
que pôs no mercado os primeiros membros verdadeiramente cibernéticos.
Foi um sucesso.
Em pouco tempo, a Cybercore estava conseguindo
contratos para desenvolver projetos mais ambiciosos. Porém, os sócios-fundadores
sabiam que o seu sucesso não iria durar muito, mais cedo ou mais tarde,
uma grande corporação os encamparia. Para evitar isto, eles
começaram a adquirir pequenas companhias, que eram necessárias
para a sobrevivência da Cybercore.
Em 1990, a Cybercore conseguiu ganhar
da Omnicorp a concorrência do Departamento de Defesa americano para
desenvolver um soldado cibernético. Todos consideraram isto uma grande
vitória, era a maioridade da Cybercore. Nos seis anos desde sua criação,
a Cybercore Technologies tinha evoluído de uma pequena companhia
para um conglomerado industrial; totalmente seguro economicamente, pois tinha
o controle de sua matéria-prima.
Os sócios-fundadores, Christian Werner,
Cornelia Pieri, Barbara Jessup, Henry Takanawa e Mathew Brooker, se mantém
como líderes de sua área até hoje. A sede da Cybercore
Technologies é em Austin, Texas.
Fundação Lyonheart
A Fundação
Lyonheart foi criada por Sir Richard Burninghamm em 1968, na Inglaterra. Seu
objetivo: proteger o cidadão comum contra a crescente ameaça
paranormal. Usando seus inúmeros contatos e vasta fortuna, Burninghamm
contratou os melhores profissionais de várias áreas e "adquiriu"
os últimos avanços tecnológicos em eletrônica e
biologia. Entretanto, o nível tecnológico da época não
era suficiente para tornar realidade o sonho de Burninghamm: criar uma unidade
paramilitar de humanos capaz de combater os paranormais em condições
iguais, usar "fogo contra fogo." Ao invés disso, Burninghamm
montou uma organização secreta que possuia um vasto banco de
informações sobre paranormais, vários contatos e inúmeros
recursos. Essa parte secreta era mantida escondida sob uma fachada lícita:
a do auxílio jurídico e financeiro `as vítimas dos paranormais.
Em 1978, como em resposta aos desejos de Burninghamm,
Zorn atacou a Terra. Ele imediatamente pôs à disposição
da UNION (anonimamente) os seus dados e auxiliou em tudo que pôde durante
o ataque. Com o final do embate, Burninghamm foi um dos primeiros a perceberem
que a liberdade vinha com um bônus: a alta tecnologia alienígena.
Ele investiu no resgate de parafernália zaridiana e, além de
várias armas e equipamentos pessoais, conseguiu a posse de uma nave
auxiliar com um rico banco de dados. Logo depois, ele recrutou seus primeiros
agentes de campo, três ao todo. Finalmente, em 1984, a Fundação
Lyonheart estava pronta para a ação.
Durante os últimos dezesseis anos, a Lyonheart agiu secretamente, empreendendo
uma cruzada incessante contra criminosos superpoderosos ou conquistadores
paranormais. Burninghamm nunca confiou completamente em qualquer paranormal,
nem mesmo nos heróis. Por isso, a Lyonheart também tem programas
de vigilância, espionagem e infiltração contra paranormais
do lado certo da lei. A fundação também tem contatos
em diversas agências internacionais, bem como agentes infiltrados. Sua
principal área de ação é a Inglaterra, mas, ocasionalmente,
ela realiza missões no resto do Reino Unido e, mais raramente, na Europa
continental. Com o passar dos tempos o número de agentes de campo aumentou,
agora são vinte, e a tecnologia foi melhorada.
A Lyonheart é totalmente constituída
por normais; ninguém é mutante, alienígena, robô
ou ciborgue. Inclusive, este é um prerequisito para o ingresso na organização.
De acordo com os seus regulamentos, a Lyonheart prevê expulsão
para um membro que, após a admissão na organização,
seja descoberto sendo qualquer coisa além de normal.
Os agentes de campo da Lyonheart são recrutados entre pessoas comuns,
desde profissionais liberais até ex-agentes de inteligência;
de preferência que tenham tido sua vida afetada negativamente por paranormais.
Elas então passam por uma bateria de testes e, se aprovadas, são
submetidas a um treinamento básico que dura de dois a seis meses, dependendo
do histórico da pessoa. Seguem-se então seis meses de treinamento
avançado, onde o recruta aprende várias técnicas de espionagem,
infiltração, vigilância, combate contra habilidades paranormais
e operações especiais em geral. Depois desses oito a doze meses,
o recruta é considerado um cadete e começa a acompanhar agentes
mais experientes, agindo como suporte logístico em missões.
Depois de algumas missões, o cadete é enviado em sua primeira
missão solo, que vai decidir se ele continua ou não como agente
de campo.
Hoje em dia, a Fundação mantém
a sua parte humanitária e é considerada uma das ONGs líder
na área de suporte `as vítimas de incidentes paranormais. Suas
atividades secretas também continuam, sendo que a Lyonheart não
está acima de torcer ou quebrar algumas leis para alcançar os
seus objetivos.
Instituto Grayson
O Dr. Thomas Grayson era um proeminente
pesquisador do PARC. Ele completou o seu doutorado lá e foi imediatamente
contratado para continuar trabalhando no centro. Foi lá também
que ele conheceu sua esposa, Sarah, uma psicóloga especializada em
comportamento metahumano.
No fim dos anos 80, o Dr. Grayson começou
a perceber algo que o alarmou: o número de jovens metahumanos instáveis
que chegavam ao PARC havia aumentado sensivelmente. Além de suas próprias
observações, o Dr. Grayson contava com os relatos de sua esposa,
que apenas confirmavam o que ambos já suspeitavam. Os Grayson acreditavam
que o estresse de ser um metahumano havia aumentado consideravelmente após
a invasão. Quando antes a atitude dos "normais" em relação
aos metahumanos se dividia em idolatria, descaso ou preconceito, todas "simples"
de se lidar, agora ela havia se tornado o que Sarah chamou de Síndrome
da Divindade Conveniente (SDC). A SDC se caracterizava por uma atitude ambígua
da humanidade em desejar que os metahumanos lidassem com crises que ameaçassem
sua existência e fizessem coisas que os deixassem felizes, mas que não
interferissem em suas vidas ou causassem qualquer "desconforto,"
mesmo que para auxiliar outros humanos. Ora, para adolescentes que ainda não
haviam adquirido uma estabilidade emocional, esta atitude era muito confusa
e isto os levava às crises.
Os Grayson sabiam que trabalhando no PARC eles
não poderiam fazer nada para auxiliar estes jovens, por isso eles decidiram
pedir demissão e iniciar um projeto de auxílio. Este projeto
evoluiu para a construção do Grayson Institute for the Development
of Young Metahumans, em 1991, uma organização filantrópica
com o intuito de ajudar jovens metahumanos a passar por essa fase difícil
e entender melhor as suas habilidades.
O instituto funciona num sistema de internato
que pode variar de 4 a 8 anos, dependendo da idade do aluno. Ele vive de anuidades,
doações, auxílio governamental e da renda dos Grayson.
Uma boa parte dos estudantes vem de famílias de classe média
alta e alta, mas os Grayson também aceitam estudantes sem posses, oferecendo
o equivalente a bolsas de estudo. Nos últimos 5 anos, o excelente trabalho
realizado pelos Graysons extendeu sua fama para além dos Estados Unidos
e eles já contam com estudantes estrangeiros.
O instituto fica em Brookline, nos Estados Unidos.
Omnicorp
Esta é a megacorporação
mais bem-sucedida do planeta. A Omnicorp é um verdadeiro gigante, com
interesses em quase todas as áreas possíveis, de química
industrial à tecnologia espacial, de agricultura à biotecnologia.
Muitas companhias multinacionais fazem parte da Omnicorp, isto dá à
megacorporação um alcance mundial.
Douglas Raker tem sido o CEO da Omnicorp nos
últimos 25 anos. Ele foi responsável por tornar uma já
bem sucedida corporação num gigante financeiro. Como em muitos
outros casos, um impulso extra foi obtido com o final da invasão e
a subsequente inundação de tecnologia alienígena. Raker
percebeu a grande oportunidade e ordenou que todos os recursos fossem voltados
para a aquisição, pesquisa e desenvolvimento destas peças.
Para tal, ele assegurou direitos e concessões para suas empresas através
de seus contatos em diversos governos. Com estes mesmos contatos, ele assinou
contratos, anos depois, para começar a vender os frutos de seu investimento.
Hoje, Douglas Raker é um dos homens mais
poderosos do mundo. Ele possui mansões em várias cidades ao
redor do mundo, bem como escritórios da Omnicorp. Geralmente, Raker
pode ser encontrado em uma das três Torres Omni, arranha-céus
de 94 andares que são centros-nervosos da sua megacorporação.
Existe uma em Nova York, uma em Londres e uma em São Paulo.
SEAM
Ao contrário dos Estados Unidos,
o Brasil demorou bem mais para ter uma agência governamental. O movimento
que levaria ao estabelecimento da Secretaria Especial de Assuntos Metahumanos
(SEAM) começou logo após o final da Segunda Guerra Mundial.
O Gen. Mascarenha de Moraes, que partilhava do mesmo sentimento de Eisenhower
ao retornar da Europa, também iniciou uma campanha para o direcionamento
de recursos para o assunto paranormal. Ele tentou conseguir o auxílio
do Relâmpago, o primeiro super-herói brasileiro, mas este estava
ainda abalado pela sua experiência na guerra e decidiu retornar ao anonimato.
A campanha de Mascarenha de Moraes gerou frutos após a visita do presidente
americano Henry Truman ao Brasil, em 1947. Logo depois, o então presidente
Eurico Gaspar Dutra criou o Departamento de Atividades Paranormais (DAP).
O DAP nada mais era do um escritório de colagem de informações
e sua existência não acrescentou nada ao governo.
O DAP cresceu no governo de Vargas (1951-54).
Gregório Fortunato, guarda pessoal de Getúlio, viu no departamento
um valiosa arma. Ele conseguiu mais fundos para departamento e dobrou o número
de funcionários. Sua dedicação rendeu frutos dois anos
depois, quando, segundo registros, Gregório teria conseguido recrutar
um poderoso paranormal codinominado "Açougueiro." Ele teria
usado esse paranormal para assassinar Lacerda, mas por razões desconhecidas,
o atentado nunca aconteceu, tendo sido executado por um assassino normal
que falhou também. Com o suicídio de Getúlio, Gregório
se certificou que suas atividades no DAP não seriam descobertas queimando
os documentos relacionados as atividades dos últimos três anos,
em especial aqueles que falavam sobre o Açougueiro.
O departamento só foi alvo de atenções
novamente no governo de Juscelino Kubitschek (1956-61), que renomeou-o GEAP
(Grupo Executivo de Atividades Paranormais). Apesar de toda fanfarra, o GEAP
não conseguiu ultrapassar o sucesso de Gregório, recrutando
um único paranormal, o Engenheiro, o primeiro paranormal público
do Brasil, depois do Relâmpago. Daí até 1964, nada de
extraordinário aconteceu.
Em 1964, um golpe militar depôs João
Goulart. O Alto Comando Revolucionário optou por manter o GEAP e o
Engenheiro, já que ele não apresentava perigo e, como se acreditava
na época, o número de paranormais no Brasil parecia ser extremamente
pequeno, se é que ainda havia mais algum. A situação
permaneceu assim até o governo de Costa e Silva. As grandes agitações
políticas e estudantis, e a dura repressão do governo levaram
o Engenheiro a deixar o GEAP. Costa e Silva extinguiu o GEAP e prendeu o Engenheiro,
mas uma cadeia comum não conseguiu mantê-lo por muito tempo,
já que ele tinha o poder de manipular terra e rocha. A "ameaça"
paranormal se tornou um tópico importante para a o governo militar
e o presidente encarregou o DOPS de lidar com esta situação.
O órgão deveria recrutar qualquer paranormal favorável
ao governo e reprimir, violentamente se necessário, os subversivos.
Estranhamente, a partir de 1968 o número
de aparecimento de paranormais aumentou substancialmente. Se antes não
havia paranormais, agora parecia não haver limites para o número
deles (isso levou a duas linhas de raciocínio: uma que postula ter
havido realmente um explosão de manifestações no final
dos anos 60, e a outra que defende que os paranormais já existiam há
muito tempo, mas ao contrário de seus equivalentes americanos, eles
optaram pelo segredo; até hoje ninguém chegou a uma conclusão,
mas a discussão já rendeu várias teses de sociologia
e história, e teorias de conspiração metahumana). Muitos
deles se associaram ao governo, como o Capitão-do-Mato, ou ao movimento
de resistência, como Molotov, e acabaram morrendo nos diversos confrontos.
Ao longo dos anos 70, o número de paranormais parece ter se estabilizado.
A maioria dos públicos trabalhava para o governo. No lado da resistência,
ainda havia alguns paranormais públicos, mas a maioria tinha optado
pela clandestinidade. No final da década, a responsabilidade pelas
atividades paranormais governamentais migrou gradualmente para o Serviço
Nacional de Informações (SNI), até que em 1980 se encontrava
totalmente sob a jurisdição deste órgão.
Com a Nova República e a redemocratização
do país, o SNI foi reestruturado, sendo transformado na Secretaria
de Assuntos Especiais (SAE). A necessidade de um órgão específico
para lidar com a paranormalidade brasileira estava clara e a SEAM foi criada,
sendo Mário Guerra indicado como diretor. Foi nessa época também
que surgiu o Guardião, o primeiro super-herói brasileiro propriamente
dito depois do Relâmpago.
Sob a direção de Mário
Guerra, a SEAM se tornou umas agências mais fortes do governo. Além
de coordenar os agentes e recursos paranormais, a SEAM regulamenta e cadastra
as atividades metahumanas em solo brasileiro. Ela possui um arquivo extensivo
de paranormais brasileiros, convênios com vários instituições
de pesquisa brasileiras e contatos com agências internacionais. O grupo
governamental brasileiro, Meta-Esquadrão Brasileiro (MEB), também
está sob o comando da SEAM.
Atualmente, não há tantos super-heróis
ou vilões atuando no Brasil como, por exemplo, nos Estados Unidos e
Europa, mas a SEAM acredita que o número de metahumanos ativos no país
rivaliza os números do hemisfério norte. A frequência
de surgimento de novos metahumanos também está acompanhando
as tendências mundiais.
S.W.O.R.D.
A Strategic World Organization
for Response and Defense foi criada em 1979, quando os vários governos
da Terra perceberam que a UNION e suas defesas e planos de contigência
para ameaças de cunho paranormal eram deficientes. O Conselho de Segurança
da ONU decidiu então extinguir a UNION e criar uma agência internacional
cujo objetivo principal seria a defesa, retaliação e contenção
de ameaças paranormais, fossem elas de origem terrena, alienígena
ou extra-dimensional.
A SWORD responde diretamente ao Conselho de
Segurança através de seu Comandante-Chefe, o coronel Frank "Fearless"
Bodine. Os agentes são recrutados de todos os países-membros
da ONU e ser escolhido para a organização é altamente
prestigioso. Além dos agentes de campo padrão, a SWORD conta
com esquadrões especiais para missões mais específicas.
Por exemplo: os ClayM.O.R.E.s são a tropa de armadura cibernética;
os Silver Daggers são o esquadrão de combate a ameaças
místicas, como vampiros e lobisomens; e os Stormbringers são
o esquadrão de agentes paranormais.
Boa parte do trabalho da SWORD é coordenar
atividades com os países-membros. Intervenção direta
em território de um país-membro só pode ser conduzida
quando o chefe de estado desse país invocar a Imperativa Dâmocles.
Este é um dos inúmeros mecanismos de controle imbutidos na SWORD
para evitar que ela escape ao controle da ONU. Em situações
de extrema emergência uma situação descrita nos
mínimos detalhes nos regulamentos da SWORD o comandante-chefe
pode declarar a Imperativa Dâmocles independentemente e iniciar uma
intervenção. Esse mecanismo representa um último recurso
numa situação desesperadora, logo, entende-se que seu uso leviano
será severamente punido. Nos vinte e um anos de existência da
SWORD, nenhum dos comandante-chefes usou esse recurso.
Sociedade do Dragão
Desde a década de 60, a Interpol
teve indicações de que havia uma poderosa organização
criminosa agindo no sudeste asiático, na China e no Japão. Essa
organização, conhecida como a Sociedade do Dragão, parecia
estar por trás das tongs e seoulpa rings, bem como envolvida em quase
todas as atividades ilícitas naquela parte do mundo. Entretanto, a
Interpol nunca foi capaz de identificar nehum dos líderes da organização.
No início dos anos 80, enquanto investigava
atividades criminosas paranormais na América Central, a SWORD descobriu
referências a uma Sociedade do Dragão. Cruzamento de referências
com a Interpol revelou que apenas o nome era igual. Os símbolos, modi
operandi e atividades das duas organizações eram diferentes,
embora a incapacidade de identificar os líderes fosse a mesma.
Hoje em dia, tanto a Interpol quanto a SWORD
já indentificaram outras Sociedades do Dragão em locais tão
variados como Europa e África. No entanto, ainda não se sabe
se elas são organizações independentes que roubaram o
nome da Sociedade original, ou se são braços de uma mesma organização.
Vynn Industries
Fundada em 1941 por Harold Vynn para o esforço
de guerra, a Vynn Industries se tornou uma peça importante da
cenário pós-guerra americano. De sua sede em Chicago, Harold
guiou brilhantemente a companhia, tornando-a uma das líderes mundiais
no campo da mecânica pesada e da indústria química.
A proximidade de Harold com o governo, permitiu
a ele conhecer Valiant, de quem
se tornou grande amigo. Esta amizade também foi compartilhada com Thomas,
filho de Harold, que assumiu o controle das indústrias em 1971 e começou
a dirigir a Vynn Industries em direção aos campos da
eletrônica e computação. Thomas foi também o patrocinador
do Ring, quando este foi formado em
1976. Graças a ele, o grupo conseguiu uma base moderna e vários
veículos. Ele também criou a Ring, Inc, que passou a
ser a empresa gerenciadora das finanças do grupo, totalmente independente
da Vynn Industries.
Thomas faleceu prematuramente em 1984, quando
os Mestres do Terror atacaram a sede da Vynn Industries. Seu filho,
Robert, assumiu a liderança das indústrias dando continuidade
aos programas implementados por seu pai. Contudo, o verdadeiro interesse de
Robert estava no mundo paranormal. Ele aumentou as contribuições
para a Ring, Inc, e financiou um programa de pesquisas avançadas
na área de superpoderes e armaduras cibernéticas Robert
estava fascinado com os modelos do governo americano e decidido a criar um
modelo próprio. Um acidente num dos laboratórios, em 1987, fez
com que a pele de Robert adquirisse uma cor azul e exudasse um poderoso ácido.
Robert ficou nessa forma por seis meses, até que os cientistas conseguiram
reverter o processo.
Em 1989, a Vynn Industries tinha um armadura
protótipo, que era testada pessoalmente por Robert. Sem dúvida
nenhuma, a Vynn Industries teria continuado a crescer na década
de 90. Infelizmente, o fascínio de Robert pelo paranormal fez com que
ele negligenciasse a administracão da empresa e, em 1990, a Vynn
Industries foi encampada pela Omnicorp. Raker manteve Robert como presidente,
se apropriou das pesquisas conduzidas pela empresa e cortou a contribuições
da Ring, Inc. Robert, envergonhado pelo seu fracasso e acreditando
que Raker fosse destruir tudo que ele e sua família construiram, decidiu
se vingar. Ele roubou a armadura protótipo, fugiu para a América
do Sul e nunca mais foi visto. Rumores surgiram dizendo que Raker havia "resolvido"
a situação a seu modo, mas isso nunca foi provado. Nem mesmo
Valiant foi capaz de encontrar Robert.
Clube Eterno
Localizado em Milão, na Itália,
o Clube Eterno é uma boite privé de fama internacional.
Sua clientela é constituída de celebridades, desde artistas
hollywoodianos até chefes de estado. Mas o que os frequentadores regulares
do lugar não desconfiam, é que, no segundo andar do prédio,
há um salão para convidados específicos, o Salão
Centenário. Para ser adimitido no Salão Centenário é
necessário uma qualidade muito especial: a imortalidade. Todos os convidados
do Salão têm, pelo menos, um século de existência.
Entre eles está o dono do Clube Eterno, Minos.
Entre os frequentadores do Salão Centenário
se encontravam Loki, Margot Gilleux e Primus.
C.A.S.T.L.E.
Como a maioria das prisões é inadequada
para mater paranormais que são presos, uma prisão especial foi
projetada e construída na Antártida para incarcerar criminosos
com superpoderes. Essa prisão é chamada de Containment Administration
of Superpowered Threat Level Entities, ou CASTLE. A administração,
manutenção e proteção do CASTLE são funções
exlusivas da SWORD.
Excalibur
A plataforma bélica e base móvel
da SWORD, Excalibur é o equivalente aéreo de um porta-aviões.
Construído com tecnologia zaridiana e terrestre, esta base possui dispositivo
de camuflagem, rede de comunicações planetária, um dos
arsenais mais avançados do mundo incluindo as famosas aeronaves
Scimitar e uma ou mais unidades dos esquadrões especiais.
Transporte Aéreo e Base Móvel
Dano: 400 kills KD: 3 kills Forma: Porta-aviões
voador
Armas: 18-20 DC Sistemas variados, alcance 18-20 km, WA=+2 Propulsores:
500 mph/800 kph
Opções: Storage Areas, Crime Laboratory, Escape System,
Security system
Forja
Quando, em meados dos anos 80, a SWORD cancelou
a sua cooperação com o PARC, o Cel. Khofi Mbutu requisitou
a construção de um centro de pesquisa, triagem e treinamento
paranormal que fosse exclusivo da SWORD. O coronel convenceu o Conselho de
Segurança de que só assim a SWORD teria a independência
necessária para cumprir sua missão. Foi decidido que o centro
seria construído na Suíça, próximo a Basel.
Durante a construção, Khofi percebeu
que seria mais eficiente ter o treinamento de todos os seus agentes centralizado
numa só localidade. Além de facilitar a interação
dos vários grupos de agentes, isso serviria para "humanizar"
os agentes paranormais na visão de seus colegas normais. Khofi uma
vez mais convenceu o Conselho de Segurança a aceitar a sua idéia
e os planos para o centro foram ampliados. Agora, além do centro de
pesquisa, o complexo contaria com uma infraestrutura de treinamento para todos
os agentes, incluindo os esquadrões especiais.
A Forja, como o centro foi denominado, ficou
pronto em 1987 e desde então tem sido uma das principais instituições
da SWORD. Ela ainda não chegou ao nível do PARC em pesquisa,
mas supre bem as necessidades da SWORD.
A oficial responsável pela Forja é
a tenente-coronel Inga Olafsdotter.
Heros Plaza
Local construído para homenagear
os 58 paranormais que se sacrificaram pela Terra. Essa praça fica em
Nova York, próxima a sede da ONU. As estátuas em tamanho natural
de 57 paranormais formam um semi-círculo ao redor da estátua
de Valiant segurando a Terra. Em frente a estátua de Valiant há
uma pira que queima continuamente.
Os paranormais representados em ordem alfabética,
da esquerda para direita, são: Amazona, Azteca, Bast, Bolt, Brimstone,
Caiman, Captain Frisco, Cerberus, Colorado, Comunar, Crimson Avenger, Cruzeiro
do Sul, Daemonite, Doctor Wazambi, Donner II, Drifter, Elf, Emerald Dagger,
Fausto Nigro, Furnace, Gravitante, Hard C.O.R.E., Highflyer, Huniyadi V, Inferno,
Karla, King, Kremlin, Loki, Maestro, Magus, Mariko, Megaton, Muscle Boy, Natasha,
Negativa, Nekro, Novak, Pierce, Power, Primus, Quantum, Reflexor, Renard,
Rowena, Saint George, Sehkmet, Serena, Shifter, Silverboy, Sirrush, Sonic,
Susano-o, Tetsuo, Uhuru, Wildstorm e Yon Kippur.
PARC
O Paranormal Abilities Research Center
é a "Meca" da pesquisa paranormal nos Estados Unidos, sendo
considerado um centro de excelência na área. O centro foi fundado
e é financiado pelo governo americano. Várias linhas de pesquisa
são mantidas pelo PARC, todas lidando com algum aspecto da paranormalidade
ou "metahumanidade," como os politicamente corretos gostam de dizer.
O PARC funciona também como centro de
triagem de paranormais para o governo americano a SWORD. Quando um paranormal
é contratado, ou então um agente tem algum problema, ele é
mandado para o PARC para ser examinado e testado. Este procedimento é
conhecido, na gíria, como a walk in the park.
Logo, que a SWORD foi criada, o governo dos
Estados Unidos ofereceu os serviços do PARC para a organização.
A oferta foi aceita e por muitos anos houve cooperação entre
os dois. Em meados dos anos 80, suspeitas de que o PARC poderia estar sonegando
informação e até mesmo falsificando-as
bem como vazando informações confidenciais para agências
do governo americano, em especial o BuMA, levaram a uma investigação
por parte da SWORD. Embora os resultados da investigação não
confirmassem as suspeitas, eles levantaram dúvidas o suficiente para
levar o então comandante-chefe da SWORD, Cel. Khofi Mbutu, a
cancelar a cooperação com a instituição americana
e requisitar a criação de uma centro de pesquisas filiado unicamente
`a SWORD.
Este incidente causou um estremecimento das
relações entre a SWORD e os Estados Unidos que perdura até
hoje. Ele também causou reverberações que foram sentidas
no PARC. O diretor do centro naquela época, Dr. Garvin Barnett, bem
como todo o alto escalão, foi "aconselhado" a se demitir,
sendo substituído por pesquisadores e pessoal administrativo totalmente
novos.
O atual diretor do PARC é o Dr. Raphael
W. Reynolds, que além de administrar o centro, orienta diretamente
uma série de linhas de pesquisa. Sua "menina dos olhos" atualmente
é o isolamento do tão falado, mas nunca encontrado, metagene.
O PARC se localiza em Midland, na Virgínia,
e está sob a direta supervisão do BuMA.
PIT
Logo após o final da segunda guerra mundial,
Eisenhower alertou o governo americano da necessidade de se criar dispositivos
oficiais para se lidar com o "caso" paranormal, antes que virasse
um problema. O general acreditava que a presença e influência
dos paranormais só iria crescer com o passar dos anos. Graças
a suas articulações, o governo criou a NAPA (National Agency
on Paranormal Affairs) e o PIT (Paranormal Incarceration Terminal).
O PIT foi construído em Montana e ficou
pronto em 1951. Os Estados Unidos usaram o melhor de sua tecnologia na época.
O primeiro prisioneiro do PIT chegou em 1952: o Supremacista, um membro paranormal
da Ku Klux Klan. Desde então, a maioria dos prisioneiros paranormais
americanos é mandada para lá. O PIT teve que ser expandido duas
vezes devido ao número crescente de presos, uma vez no final dos anos
sessenta e outra no início dos oitenta. Esta última contou com
a adição de tecnologia zaridiana. Outra expansão está
sendo programada para o próximo ano.
O governo americano exportou a tecnologia do
PIT para outros países, que possuem instalações similares,
mas nenhuma com o grau de sofisticação do PIT original.
Como todas as outras instalações
governamentais relacionadas `a metahumanidade, o PIT está sob a jurisdição
do BuMA. Os agentes do BuMA que são carcereiros no PIT são conhecidos
como bulls, ou seja, PIT bulls.
Paraíso
Em 1990, quatro paranormais se juntaram e formaram
uma sociedade. Sob a liderança de Vanda Vieira, ex-Garota Dourada,
eles fundaram, dois anos depois, o Paraíso, um resort exclusivo para
paranormais, situado no Caribe. A idéia deu certo e acabou crescendo
de tal maneira que, hoje em dia, o Paraíso não é só
um clube, e sim um porto-seguro para a maioria dos paranormais.
Eventualmente, o Paraíso foi aberto também
para os normais "poderosos": celebridades, milionários, etc.
Em teoria, qualquer pessoa pode ir até o Paraíso, mas como os
preços são absurdamente caros, só os mais abastados podem
se dar ao luxo de passar uns dias lá.
O Paraíso conta com um vasto complexo
de lazer que inclui hotel cinco estrelas, praias, piscinas, quadras desportivas,
cinema, teatros etc. Há, inclusive, um prédio comercial, onde
funcionam escritórios de várias agências que lidam com
assuntos paranormais como The Ultimate Hope e Powerlords.
Há até um escritório da SWORD no local.
Os sócios-fundadores do Paraíso
são: Vanda Vieira, gerente e sócia majoritária do empreendimento,
foi ela que teve a idéia, entrou com a maior parte do capital e reuniu
o grupo; o falecido Cerberus, que, com o seu poder de criar portais espaciais,
foi responsável pela chegada e saída dos clientes (mesmo assim
o Paraíso possui um pista de pouso, heliporto e marina); Tsunami, que
"criou" a ilha e continua a adicionar terreno, quando se faz necessário;
Dr. Umbrella, um criminoso dos anos 50 que, após cumprir sua pena,
foi contatado por Vanda e se tornou o guardião meteorológico
do Paraíso, garantido que a ilha tenha sempre um bom tempo; e Mister
Kong, o chefe de segurança da ilha.
Shamballa
Durante uma missão dos Protetores na
África equatorial, em 1989, o grupo encontrou uma ruína perdida
no meio da selva. Ao entrarem na ruína, se viram transportados para
um outro mundo. Um mundo primitivo habitado por humanos e algumas outras raças,
onde a magia era comum e animais tanto míticos, quanto extintos, viviam
livremente. Os Protetores acabarm se envolvendo numa luta para defender o
rei de uma cidade-estado contra o ataque de um poderoso feiticeiro. Após
a vitória, os Protetores retornaram `a Terra, descobrindo que os três
dias que haviam passado em Shamballa corresponderam a um mês na Terra.
Ao receber o relatório dos Protetores,
a SWORD decidiu estabelecer um posto de guarda no portal e enviou grupos de
pesquisa a Shamballa para compreender melhor esse lugar tão exótico.
De volta para a Campanha Silver R.I.N.G.
Última Atualização: 28-Maio-01